Carmem Faini Tiepolo de Aguiar

AUTISMO SOB A ÓTICA ESPIRITUAL

Queridos amigos, curumins aproveitando o verão!

São muitos os assuntos sugeridos para tratarmos no blog, além de uma fila imensa de espíritos tentando psicografar ou enviar ditados espirituais.

Então optamos por abordar, hoje, o autismo, um transtorno global do desenvolvimento que despertou interesse a partir da novela “Amor à Vida”, escrita por Walcyr Carrasco.

Ave Cristo, eternamente para você, Walcyr! Em breve nós passaremos a você toda a sua listagem reencarnatória. Parabéns pelo elenco escolhido a dedo e pela direção geral de Mauro Mendonça Filho e do núcleo de Wolf Maya.

Aprofundar aqui a descrição do autismo como um transtorno global do desenvolvimento é desnecessário, pois este assunto pode ser pesquisado na internet e ainda através dos vários materiais científicos existentes. Assim, abordarei o autismo sob a ótica espiritual.

Alguns espíritos que possuem luz intensa e inúmeros reencarnes optam por reencarnar e tornarem-se viajantes astrais puros e de longaminidade. Assim, quanto mais enclausurados permanecem seus conscientes, maior será a mobilidade através dos corpos astrais, ou seja, dos perispíritos. Em dados momentos, o espírito encarnado pode despertar a consciência e, quando isso ocorre, o autista amplia sua percepção. Isto foi o que aconteceu com a personagem da novela citada, a “Linda”, vivida pela atriz Bruna Linzmeyer. Ela foi estimulada pelo amor puro do personagem “Rafael”, interpretado pelo ator Rainer Cadete. Na vida real, também existem casos onde o amor puro e verdadeiro traz o inconsciente para a consciência.

A caravana de luz, os obreiros em ação e as equipes de socorristas astrais são compostos por muitos espíritos que vivem na condição de autistas no Plano Terreno.  Eles se desprendem da matéria e, posteriormente, ao retornarem, ouvem barulhos equivalentes a turbinas aéreas. Conforme vão chegando mais perto de seus corpos, os sons percebidos são equivalentes a uma ventania batendo nas folhas de palmeiras. Não existe um terceiro som, apenas estes, que são relatados com frequência.

Já ouvi comentários de outros médiuns que afirmam que os autistas vivem tal condição porque possuem carmas. Negativo! É realizada uma triagem mensal e não encontramos nenhum deles em nível cármico e sim em evolução máxima. Grandiosos pesquisadores e estudiosos de várias áreas reencarnam na condição de autistas por escolha própria.

Para os familiares de pessoas com autismo é importante que tenham a certeza de que tratam-se de espíritos que estão em missão neste Plano. Missão árdua, porém sublime!  Eles atuam recebendo os espíritos que deixam suas matérias, encaminhando-os para o Hospital Geral e, normalmente, são eles mesmos que continuam os atendimentos.

O paladar, o olfato, a audição de portadores de autismo são supersensíveis e normalmente a alimentação irregular pode ocasionar edema de glote.

Enquanto trabalhei em hospitais e clínicas, me deparei com muitos pacientes autistas. Há anos venho tratando deste e de outros transtornos, em meus livros, como em “144 mil, a mulher disse sim”.

A agitação motora ocorre porque o espírito, precisando voltar para o corpo, fica dividido entre fazê-lo pela aura ou pelos membros inferiores. É como se precisasse vestir esta energia de cima para baixo e debaixo para cima.

A pressão craniana é maior durante a entrada e a saída do perispírito, o que provoca calor e frio mais intensos.

Autistas possuem a terceira visão aberta. Conseguem enxergar a movimentação do ectoplasma entre os seus dedos e, por isso, movimentam constantemente as mãos e os braços, às vezes com sincronia, às vezes sem. O tamborilar dos dedos e os movimentos de aproximação destes aos olhos se dão porque o ectoplasma apresenta-se mais consistente, uma vez que eles têm sensações mais aguçadas.

Muitas vezes, podem emitir uma espécie de grunhido através da glote, por que o som vem do abdômen. Os autistas percebem as colorações com maior intensidade, mas inúmeras vezes tornam-se daltônicos. Possuem a sexualidade aflorada, porém como não compreendem tais questões, sofrem pela condição do não entendimento, apesar do amadurecimento fisiológico.

Toda a ação provoca uma reação. É a lei da causa e do efeito. Nos próximos textos do blog este assunto voltará à pauta e assim que as perguntas forem chegando, nós as responderemos.

Realizada esta parte, passaremos para a segunda etapa deste texto de hoje...

Quem é meu leitor sabe que o nome da querida apresentadora Hebe Camargo foi citado inúmeras vezes aqui no blog, tendo ela participado, em perispírito, de muitos dos meus livros. Há vinte e poucos anos, ela e Nair Bello já atuavam com outros perispíritos na nossa equipe. Após o seu desencarne, tornando-se um espírito, Hebe prossegue trabalhando no Plano Astral.

Já lhes contei, em textos passados, no blog, que Ayrton Senna sabia de suas façanhas espirituais. O mesmo acontecia com a Hebe...

Encontrei-a, pessoalmente três ou quatro vezes, nos camarins do SBT. Duas destas vezes, durante as minhas participações nos programas do Gugu e do Ratinho. Até hoje me divirto quando lembro que, naquela ocasião, a equipe de cabeleireiros e maquiadores da Hebe pensou que eu era uma parente dela, uma irmã ou prima. Tanto que foram buscá-la para que me visse. Como ela já era uma viajante astral, prometi que em nosso próximo encontro, lhe daria os livros espiritualistas que escrevi, nos quais seus reencarnes foram mencionados, o que pude cumprir posteriormente. Também aproveitei aquela oportunidade para presenteá-la com o livro “Há dois mil anos” no qual, a meu pedido, Chico Xavier tinha feito uma dedicatória para ela.

Hebe Camargo tem, nestes últimos meses, psicografado através de mim e de outros médiuns espalhados por este imenso Brasil e, nas próximas semanas, transcreveremos algumas das psicografias enviadas por seu espírito.

Assino este texto onde o papel é a união das pétalas de rosa branca, salpicadas com o dourado do Sol e bordadas com a luminosidade da Lua. Com a espada de Joana D’Arc eu desenho um coração em cima de cada coração. Amém!

CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR

Digitação, correção e publicação:

Maíra Gallotti Frantz

Maria da Graça Mendonça Gallotti